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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ALEXANDRE FERREIRA

Posted: 20 Sep 2013 02:30 AM PDT
(Martha Medeiros)

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: 
a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do 
que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que 
se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos 
por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em 
humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o 
que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes 
quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma 
forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar 
imitá-la é improdutivo.
Educação enferruja por falta de uso.

LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente, aquilo que houvermos semeado. 
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. 
Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de 
sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.

Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.



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